Vem para Portugal com a esperança de dias melhores-
A vioagem é longa mas a realidade que encontram quando chegam é na maior parte das vezes muito diferente daquela que esperavam.
Acabam sem trabalho, casa ou dinheiro para viver. O caso foi recentemente denunciados pelas Autoridades Portuguesas.
Em Serpa, por exemplo,sSão 40 os timorenses que, atualmente, ocupam o pavilhão de feiras e exposições de Serpa, por terem sido desalojados.
O Sermanário Sol falou com dois deles que relataram o seu percurso e como chegaram a Serpa, e às ficuldades que hoje vivem. Isac de Jesus, de 27 anos conta que «Vim para Portugal, porque consegui tratar dos meus documentos em Timor-Leste, na embaixada. Quero a nacionalidade portuguesa e depois sigo viagem, quero ir para outro país».
Antes de chegar a serpa esteve em PIas de onde foi mandado sair porque existiam condições m+inimas. Antes de chegar a Serpa, esteve em Pias, onde trabalhou três meses na apanha da amêndoaComo o trabalho acabou, fomos mandados embora», lembramndoa inda e lamentando que agora «não há trabalho», e que já estão neste pavilhão há mais ou menos um mês. «Aqui dormimos, brincamos, conversamos… Os homens arranjam-nos comida para o dia todo. Tomamos banho no Pavilhão de Futsal. É completamente diferente do local onde estava em Pias», contou.
Voltar para Timor-leste, ainda assim, está fora de questão.
Faustino Barreto, de 32 anos, outro dos Timorenses ressalva “não tínhamos a minima noção do que ia acontecer” Faustino Barreto, de 32 anos
«Pensava que ia haver trabalho, afinal não há. Afinal não há trabalho em Portugal. Só trabalhei uma semana com paquistaneses, na amêndoa. Depois o trabalho acabou e desalojaram-nos. Não estávamos à espera disso. ‘Get out!’, disse o senhor», explicou.
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