A chuva que caiu no Alentejo no inverno e na primavera foi determinante para que os agricultores alentejanos possam hoje respirar de alívio, depois de dois anos de seca.
A produção de feno na região triplicou , o que irá ajudar e muito na alimentação dos animais . Este factor veio resolver o problema das reservas que no início deste ano estava muito em baixo.
Armazéns vazios e os agricultores a terem que investir na alimentação dos animais, um cenário que agora não se aplica uma vez que, a quantidade de feno existente, é suficiente para que os animais sejam alimentados sem a necessidade de outro tipo de recursos.
Com a falta de feno que existia na região os agricultores viam-se obrigados a comprar feno importado mas os preços praticados eram incomportáveis trazendo verdadeiros “desafios” financeiros a quem dele necessitava para alimentar os seus animais.
Com a produção agora conseguida, os agricultores têm condições para garantirem reservas para o próximo inverno e quanto maior a quantidade menor o preço praticado. Dependendo da qualidade, o preço ronda agora os 100 a 150 euros. Nos últimos dois anos e devido à escassez, o preço do feno chegou aos 350 euros.
Com a produção de feno a triplicar nesta região os agricultores estão agora mais tranquilos para os meses que se avizinham, garantindo um “alívio” financeiro no que diz respeito à alimentação dos seus animais.
Recorde-se que no início deste ano o Instituto Nacional de Estatística já tinha previsto que a produção de feno pudesse triplicar pois as condições meteorológicas favoráveis permitiram “um bom desenvolvimento vegetativo das pastagens temporárias e permanentes (semeadas e naturais), bem como das culturas forrageiras anuais, aumentando significativamente a matéria verde (biomassa) disponível para pastoreio bem como para corte (feno/feno silagem).”