O Programa «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas» promove práticas de voluntariado juvenil no âmbito da preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas, através da sensibilização das populações em geral, bem como da preservação contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, da monitorização e recuperação de territórios afetados.
Neste sentido a Rádio Campanário procurou saber junto do Diretor Regional do Instituto Português da Juventude (IPDJ) do Alentejo, Miguel Rasquinho, como avalia o programa na região Alentejo.
Miguel Rasquinho começa por referir que “o Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas esteve encerrado durante algum tempo, tendo sido reaberto em 2017”, considerando desde já que “tem tido um sucesso fantástico”.
O programa “não está limitado a ações de vigilância da floresta, naturalmente que as câmaras municipais e as juntas de freguesia querem fazer a vigilância anti incendio, colocando os jovens no terreno, mas a preocupação do IPDJ é outra, tem sido uma preocupação ambiental, pois o programa prevê o financiamento para que se façam ações de prevenção no que respeita ao ambiente”, explica o diretor do IPDJ Alentejo.
“O programa não pretende só prevenir os incêndios, mas sim ligar os jovens a boas práticas ambientais”
Miguel Rasquinho
Miguel Rasquinho exemplifica que este programa permite “fazer limpezas nas matas, no leito dos rios e ainda fazer a sensibilização das pessoas que frequentam o campo e as matas”.
A procura pelo programa foi bastante aceitável, referindo o diretor que “temos tido jovens a desenvolver uma série de atividades relacionadas com o meio ambiente, durante este verão”.
O diretor regional do IPDJ explica que “durante este ano tivemos um aumento de verba disponível para este programa e é expectável que no próximo ano se verifique um novo aumento da verna disponível”.
Miguel Rasquinho termina a sua intervenção aos nossos microfones referindo mais uma vez que “o programa não pretende só prevenir os incêndios”, explicando depois que “pretende também ligar os jovens ás boas práticas ambientais e alertá-los para os riscos que estamos a correr com o ambiente”.