O auditório da Escola Públia Hortência de Castro, em Vila Viçosa, recebeu na passada segunda-feira, dia 11 de Março, a iniciativa “Finalistas: os cidadãos do mundo”, que reuniu perto de uma centena de alunos para falar sobre comportamentos de risco adotados pelos alunos nas conhecidas “férias de finalistas” dos estudantes do 12º ano.
No local estiveram vários representantes dos diversos organismos que se debruçam sobre o assunto. A Rádio Campanário marcou presença no local e falou com o presidente do agrupamento de escolas de Vila Viçosa, Rui Sá, que nos falou sobre a importância da ação que tem seguimento de outras feitas em anos anteriores. Rui Sá considerou que os excessos acontecem em todos os lados, pretendendo-se com a iniciativa minorar o risco de acidentes.
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As forças de segurança, de Portugal e de Espanha, também estiveram representadas na iniciativa. Do comando distrital de Évora esteve o major Rogério Copeto, que falou mais demoradamente sobre a iniciativa que está a decorrer nas escolas do distrito de Évora desde 4 de março. Segundo o oficial, o feedback dos alunos tem sido muito positivo e realçou que a cooperação entre os alunos, escolas e forças de segurança é essencial para que, em caso de acidente, a resposta seja a melhor possível.
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Em representação da Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência de Évora esteve Maria José Capucho, que falou aos jovens da legislação portuguesa do consumo de substâncias psicoativas que é única no mundo. Maria José Capucho abordou também a proibição da venda de substâncias psicoativas nas smartshops e referiu que, segundo dados ainda não-oficiais, o Hospital de Évora prestou 200 assistências, decorrentes deste consumo, entre 31 de outubro e 31 de dezembro.
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A enfermeira Telma Caeiro, do Centro de Saúde de Vila Viçosa, também falou aos alunos, focando atenção nos perigos que podem decorrer do excesso de consumo de álcool e relações sexuais desprotegidas. A profissional de saúde considerou que a faixa etária que estava presente no auditório está mais vulnerável a esses riscos, não por falta de informação, mas pelo mau uso que lhe dá.
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A iniciativa, que decorreu nas escolas de Évora entre 4 e 11 de março, aconteceu no âmbito do “Ano Europeu dos Cidadãos” em virtude da celebração do 20º aniversário da introdução da cidadania da União Europeia pelo Tratado de Maastricht.