A Universidade de Évora (UÉ) formalizou junto das autoridades competentes, o pedido de criação do primeiro curso em Ciências Biomédicas e da Saúde, para “que possa entrar em funcionamento para o ano”, confirmou a Reitora da instituição à RC, o que “é uma boa ação da Universidade de Évora”, afirma o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
Presente na UE, para a inauguração da Cátedra High Performance Computing (HPC), patrocinada pela Hewlett Packard Enterprise, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, comentou também a criação de um novo curso de Ciências Biomédicas em Évora, esperando “que se desenvolvam”, pois “hoje não faz parte do governo criar cursos, os cursos são criados pelas universidades, são avaliados e acreditados por uma agência independente, portanto o governo não entra nem tem nada que entrar, mas compete ao governo estimular”.
O ministro declarou ainda que esta “é uma boa ação da Universidade de Évora”. Acrescentando que “também não compete ao governo criar escolas, são as universidades que as escolhem, o governo tem apenas que as autorizar”, pelo que “tenho falado, ao longo dos últimos dois anos, com a UE para manter esta ambição de criar uma rede com um Centro Académico Clínico e de se orientar, no futuro, também nas áreas Biomédicas, que são críticas em qualquer grande universidade que se afirma e nomeadamente aqui, no Alentejo, parece-me importante”.
Por seu turno, a Reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, confirmou que “nós apresentámos agora à Agência o primeiro curso em Ciências Biomédicas e da Saúde e espero que possa entrar em funcionamento para o ano”.
Questionada sobre o curso de Medicina, explicou que de momento o pedido foi apenas para “Ciências Biomédicas e da Saúde, são os primeiros passos”, por outro lado, acrescenta que também foram enviados para “o Ministério da Saúde e para o Ministério da Ciência, um projeto portaria, para a criação do Centro Académico Clínico, estes são os primeiros passos”, pois “nós não estamos com pressa, estamos com vontade de fazer tudo de uma forma segura, sólida e muito fundamentada no nosso desenvolvimento enquanto universidade e por isso este é o primeiro passo”. Assim, “espero que daqui a um ano ou dois, possamos ter então o curso de medicina”.