O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, voltou hoje, 03 de setembro, ao seu habitual comentário de segunda-feira. Na sua análise à atualidade do país, o social-democrata começou por falar da liderança de Rui Rio, para depois terminar com uma avaliação à proposta do BE em acabar com IRS especial para pensionistas estrangeiros.
No que diz respeito às medidas internas do atual líder do PSP, Rui Rio, no que diz respeito em particular ao anuncio de que irá denunciar os autarcas que excederam os seus orçamentos nas últimas eleições autárquicas, António Costa da Silva diz que estas não são mais do que “opções de gestão, de quem tem um olhar específico sobre uma realidade concreta”, ao mesmo tempo que afirma compreender “aquilo que é a capacidade de gestão do líder e de toda a sua equipa”.
Por isso mesmo, considera que “não nos devemos precipitar a dar opiniões” e que avaliar ou fazer um balanço do mandato de Rui Rio agora, ao fim de seis meses na direção do partido, “seria absurdo” e “extemporâneo”, considera António Costa da Silva.
Após ter sido um dos apoiantes de Santana Lopes, nas eleições que deram a vitória a Rui Rio, e face ao recente abandono do ex-líder que pretende agora formar um novo governo, o deputado social-democrata diz “aquilo que o Dr. Santana Lopes está a fazer, faz-me muita confusão”. Uma vez que “no partido existe espaço próprio”, onde “se discute abertamente os diversos temas, com diversas opiniões”, para Santana Lopes defender as suas ideias.
Sobre a medida do BE, que quer acabar com as medidas de IRS especial para pensionistas estrangeiros, António Costa da Silva diz que esta lhe parece “uma medida errada”, uma vez que “Portugal tem sido um fator de atratividade por vários aspetos, entre eles o Turismo”. Assim como “pela possibilidade de captar pessoas de outros países, para viverem cá”, sendo que “nós precisamos de investimento externo, quer das famílias, quer das empresas”. Por isso mesmo, “todas as medidas, que sejam para espantar aqueles que estão cá, que vêm para cá, que criam riqueza que beneficia para o país, é uma asneira enorme”, considerando esta uma “medida à BE”, ou seja, “aquelas medidas radicais que nada ajudam o país”.