Vieram recentemente a público, notícias que apontam problemas na coexistência de hélis de combate a incêndios, com paraquedismo turístico, no aeródromo de Évora.
A Campanário contactou o Comando Distrital de Évora que garante não ter registado quaisquer situações em que a atividade dos hélis de combate a incêndios foi perturbada ou atrasada por atividades lúdicas a decorrer no local.
O JN tinha avançado que dos quatro aeródromos do país onde operam em simultâneo meios aéreos ao serviço da Proteção Civil e empresas que vendem a prática de saltos em paraquedas, Évora é a pista que levanta mais preocupações uma vez que ali convivem saltos, hélis operados nos fogos e na emergência médica, elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) e ainda um tanque de combustível. As outras pistas onde convivem as atividades são Proença-a-Nova, Braga e Viseu.
Mais aponta a publicação que os problemas na coexistência destas atividades aumentam nesta altura do ano, quando o dispositivo de combate a incêndios está em prontidão máxima e também há maior procura para a prática de paraquedismo. Quando os segundos estão no ar, com várias pessoas a bordo, a fase de saltos pode obrigar a que uma aeronave acionada para o combate a um fogo tenha de aguardar cerca de 20 minutos para poder levantar voo.