Tal como a Rádio Campanário já tinha noticiado, a próxima semana será de chuva, com previsão de precipitação já este domingo, dia 14 de janeiro.
Em comunicado enviado à nossa redação, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu um alerta à população , tendo em conta a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Segundo as previsões, prevê-se para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, salientando-se os seguintes aspetos:
− Precipitação, por vezes forte e persistente, nas regiões do Norte e Centro.
− No dia 15, chuva persistente nas regiões Norte, Centro e Alentejo;
− Vento do quadrante este-sueste a rodar gradualmente para o quadrante sul a partir de amanhã (14/01), e a aumentar de intensidade em especial no litoral e nas terras altas.
Tendo em conta as previsões de agravamento das condições meteorológicas adversas, com precipitação por vezes persistente e forte, intensificação do vento e agitação marítima, está previsto que neste período possam:
− À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
− A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
− À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
− A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis.
Assim, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) deixam algumas recomendações:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;