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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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PS Borba: “Queremos ser ouvidos e que esteja neste orçamento o que o concelho necessita” (com som)

Pedro Esteves, vereador do PS sem pelouros no Município de Borba, falou à Rádio Campanário sobre o chumbo do Orçamento Municipal para 2023, que contou com votos contra do seu partido, do PSD e da CDU.

“Quem não tem a maioria deve negociar com as outras forças políticas e encontrar a melhor solução para o concelho, coisa que não foi feita”, afirma Pedro Esteves, acrescentando que o seu partido sempre “esteve disponível para negociar”.

De acordo com o responsável do PS, “não há um cêntimo para a Junta de Freguesia da Orada e para Rio de Moinhos pouco mais que nada, podendo-se considerar nulo. Por curiosidade, as únicas duas freguesias que não são do MUB”. 

Para o PS, a problemática das águas, a habitação ou as zonas industriais” são alguns dos aspetos-chave que devem constar no documento.  “As duas áreas de acolhimento industrial tinham uma verba de 500 euros para o próximo ano. Sabemos que é abrir uma rubrica, mas denota a falta de planeamento nesta área”, acusa.

Questionado sobre se o PS foi consultado para obter contributos para o orçamento, Pedro Esteves afirma que os prazos foram cumpridos, “mas em cima da hora”, mas já em versão final, apenas para “nos pronunciarmos”. 

“Deixo o desafio para encontrarem mais concelhos que tenham um aproveitamento dos fundos comunitários como Borba. Digo isto com pena e desagrado: o meu concelho é o concelho do país em que os fundos estruturais foram mais mal empregues, que aproveitámos pior os fundos que estavam ao nosso alcance”, reforçou. 

Pedro Esteves relembra ainda que já no Orçamento do ano passado alertara que, se não existissem melhorias, votariam contra no próximo. “O presidente da Câmara disse, na altura, que era um orçamento pouco ambicioso mas realista. Em final de outubro, nem 30% estava executado”, lembra, acrescentando que querem “ser ouvidos e que esteja neste orçamento o que Borba necessita”. 

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