A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, 28 de Abril, começou por falar das recentes noticias referem que o Partido Socialista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE) estão de acordo na restruturação da divida, dizendo que “é insustentável para Portugal pagarmos anualmente juros que neste momento são 4.5% do produto interno bruto”.
A Comentadora da Rádio Campanário diz também “é isto que não nos tem deixado crescer, é isto que não permite que haja investimento público”, e segundo ela “é essencial que se resolva este problema”.
“Até os economistas próximos do PSD reconhecem que é a única forma de Portugal sair desta situação em que se encontra passa pelo crescimento, mas sobretudo, pela libertação de verbas para ajudar a economia” referiu, e acrescenta que vai ser apresentado um relatório do PS e do BE que aponta “para uma restruturação parcial da dívida”.
Segundo a Coordenadora Bloquista “há um ambiente mais aberto do que haveria á algum tempo, isto porque os credores também percebem que é melhor haver pagamentos do que haver falências”.
Em torno do corte, no período da noite, das ambulâncias do INEM em 8 concelhos do pais, Maria Helena Figueiredo começa por dizer que “esta é uma medida que tem efeitos muito negativos”.
Segundo a Comentadora, os Bombeiros “não têm, para já, as mesmas condições que uma ambulância do INEM (…) depois, estamos a entrar num período de fogos”, acrescentando que “não têm capacidade para responder às necessidades que vão surgir”.
A terminar o seu comentário, Maria Helena Figueiredo abordou o assunto em torno da tolerância de ponto cedida pelo Governo mediante a passagem do Papa no nosso país, dizendo que “eu pessoalmente não concordo”, embora o seu Partido já tenha vindo a público expressar uma opinião contrária.
“Eu sou defensora do respeito pela norma constitucional que aponta para a separação entre Estado e as confissões religiosas, mas também pela igualdade de tratamento”, referiu a Comentadora da RC e diz ainda que “as confissões religiosas não devem influenciar e influir na forma como o Estado se organiza”.