O XVIII Congresso Federativo do PS (Partido Socialista) do distrito de Évora, decorreu no passado domingo, na capital alentejana.
Na cimeira distrital do partido procedeu-se à eleição dos órgãos federativos, assim como à discussão e votação da Moção de Orientação Política.
Em declarações à RC, Norberto Patinho, presidente reeleito da Federação Distrital de Évora do PS, afirma que “foi um congresso muito participado”.
“Esteve o distrito todo em reflexão” na determinação dos “objetivos próximos e a estratégia para os atingir”. A Moção de Orientação Política “foi aprovada com uma maioria absoluta”, com 127 dos 130 votos.
Questionado se a eleição de dois deputados pelo distrito de Évora constitui uma das metas para o partido, declara que “esse será um objetivo que consideramos que é possível e que era importante para o nosso distrito”. Contudo, importa não só estabelecer objetivos, mas também determinar “como devemos lá chegar”.
No que respeita a propostas concretas para o distrito, o dirigente aponta o empenho em cumprir as promessas feitas nas últimas legislativas, das quais existem “sinais muito positivos” nomeadamente relativamente ao novo Hospital de Évora, à ferrovia e à expansão do regadio.
Sobre a sua reeleição e disponibilidade para um segundo mandato, diz que, após reflexão, o partido entendeu que “neste momento eu seria a pessoa com melhores condições políticas para exercer a liderança do PS a nível distrital”.
É um cargo que aceita “com muita vontade e responsabilidade” para representar “aqueles que depositaram confiança em nós”, e “por toda a forma atingir os objetivos que nos propomos”.
Mais garante, uma constantemente “reflexão se estarei ou não a cumprir aquilo que esperam de mim”, visando uma liderança que “contribua para fortalecer o partido” e a sua relação com os habitantes do distrito.
Questionado sobre “vozes” que apontam que militantes mais próximos dos ideais do PS não são chamados a participar em ocasiões como o congresso, afirma que é um processo impossível de não ser participado, sendo-o apenas “por uma falta de comparência”, uma vez que em todos os momentos, desde as eleições concelhias de delegados representantes no congresso, todos os militantes são convidados a participarem.
Contudo, declara que “é normal que haja quem não se reveja totalmente nas decisões finais, mas se acontece não é por falta de participação”, sendo que caso dúvidas haja, estas “devem ser dirimidas entre nós”.