O Partido Social Democrata (PSD) manifestou-se hoje muito preocupado com a saída dos dois únicos médicos de saúde pública da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), defendendo que deve ser adiada até que a situação de pandemia a permita.
Segundo avançou a Lusa, a distrital de Beja do PSD refere que “está muito preocupada com a possível saída dos únicos médicos de saúde pública que a ULSBA tem”, após terem pedido transferência e sido colocados noutra região ao abrigo de um concurso de mobilidade.
Segundo a distrital do PSD, este é um período de grande apreensão, “extrema necessidade e incerteza” devido à covid-19, e expressa que é muito importante garantir o serviço de saúde pública no Baixo Alentejo, “nem que para isso tenhamos que nos socorrer dos mecanismos que o estado de emergência prevê, chamando para aqui o interesse nacional”, frisa à Lusa.
“A região não se pode dar ao luxo de ver esvaziados por completo os cuidados de saúde pública, quando o grande desafio do momento é mesmo a questão sanitária”, alerta o PSD, apelando “ao bom senso” dos profissionais.
Na terça-feira, como noticiou a RC, a presidente da ULSBA, Conceição Margalha, disse que esta entidade, que integra o hospital de Beja e os centros de saúde de 13 dos 14 concelhos do distrito de Beja, corre o risco de ficar sem médicos de saúde pública se não for possível substituir os atuais que estão de saída.
Atualmente a Unidade de Saúde Pública da ULSBA tem três médicos, nomeadamente dois especialistas em saúde pública e uma interna em formação na especialidade.
(Fonte: Lusa)