A PSP abriu esta sexta-feira o concurso para a admissão de 1200 novos agentes, um processo que segue as orientações do ministro da Administração Interna para o recrutamento de mais mulheres e privilegiar elementos de minorias sociais.
De acordo com o aviso publicado esta sexta-feira em Diário da República (DR), o concurso de admissão ao curso de formação de agentes da Polícia de Segurança Pública, bem como para a banda de música da PSP, vai estar aberto até 5 de Abril.
O procedimento concursal aberto tem como objetivo a constituição de reserva de recrutamento para preenchimento de, no máximo, 1200 vagas para admissão ao Curso de Formação de Agentes (CFA) da PSP, refere o aviso que define as condições de candidaturas estabelecidas no despacho do director nacional desta polícia.
“Incentivamos todos os cidadãos que reúnam condições para o efeito e que desejem contribuir para uma sociedade mais segura e inclusiva a apresentar a candidatura para integrar a PSP, independentemente da sua ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”, sustenta esta força de segurança.
Os interessados em candidatar-se à PSP devem ter entre 19 e 27 anos e o 12.º ano de escolaridade, sendo 15% das vagas fixadas atribuídas a militares que prestem ou tenham prestado serviço em regime de contrato. A candidatura é feita exclusivamente através do portal de recrutamento da PSP.
Segundo a PSP, para o concurso de agente são utilizados como métodos de selecção as provas físicas, de conhecimentos, de avaliação psicológica, entrevista profissional de selecção e exame médico. Durante o exame médico, realizado por um médico contratado pela PSP, são avaliadas as tatuagens existentes e outras formas de modificação corporal.
De acordo com as normas da PSP, são proibidas tatuagens nas mãos até à linha do pulso, no pescoço e cabeça, quando visíveis ao usar-se o uniforme, bem como as tatuagens que, em qualquer parte do corpo, contenham símbolos, palavras ou desenhos de natureza partidária, extremista, rácica ou de incentivo à violência. A PSP refere que são excluídos os candidatos que possuem tatuagens com estes símbolos excepto se manifestarem formalmente a intenção de as remover até final do concurso.
A PSP tem vindo a realizar uma campanha nas redes sociais para atrair jovens a concorrer a esta força de segurança, mostrando algumas vantagens da carreira, como a diversidade de funções, missões internacionais, acesso à carreira de chefe após cinco anos de serviço e o ingresso no curso de oficiais que tem 30% de vagas para agentes.