A Polícia de Segurança Pública, entre os dias 19 e 21 de maio, realizou 72 ações de fiscalização em complexos, carreiras e campos de tiro nos quais se realizam práticas recreativas com armas de fogo.
Esta operação policial nacional visou, em especial, a fiscalização do funcionamento e verificação das condições de segurança deste tipo de recintos, reforçando a prevenção de sinistros involuntários e ilícitos criminais associados a esta atividade.
Desta operação nacional da PSP resultaram 21 autos de contraordenação e a apreensão de 87 armas de fogo por não se encontrarem regularmente manifestadas.
Das 21 infrações detetadas destacam-se:
· Falta de registo nominal dos atiradores que frequentam as instalações, armas utilizadas e número de disparos efetuados;
· Ausência de sistema de isolamento ou proteção dos solos, incluindo recolha dos projéteis disparados e limpeza dos solos em toda a área de segurança;
· Não proceder à entrega dos projéteis recolhidos a empresa da especialidade que assegure o transporte e reciclagem;
· Não realização da limpeza semestral dos solos e ou falta de registo das ações realizadas.
Com este tipo de atividade operacional a PSP pretende verificar e garantir que são permanentemente cumpridas as condições técnicas e de segurança das instalações e das áreas envolventes, nos complexos, carreiras e campos de tiro e ainda garantir que são cumpridas as normas de conduta e segurança por parte dos praticantes de tiro recreativo com armas de fogo, minimizando o risco de ocorrência de acidentes no âmbito desta atividade.
Esta operação nacional da Polícia de Segurança Pública foi concretizada através da estrutura especializada em armas e explosivos, no âmbito das competências de licenciamento, controlo e fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, utilização e transporte de armas, munições, produtos explosivos, matérias perigosas e precursores de explosivos, atribuições exclusivas e específicas da PSP desde 1946.