O Primeiro-Ministro, António Costa, esteve esta segunda-feira em Évora, na cerimónia da assinatura da adjudicação da obra do novo Hospital Central do Alentejo.
A RC esteve presente nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, onde decorreu a cerimónia que contou também com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido.
No seu discurso o Primeiro-Ministro falou sobre o combate à pandeia COVID-19 e a necessidade de prosseguir investimentos, pois “há mais vida para além do COVID”.
António Costa afirma que é necessário “continuar a investir no Serviço Nacional de Saúde [SNS], para além daquilo que é o investimento na emergência da COVID”.
Sobre a assinatura da adjudicação da obra do novo Hospital Central do Alentejo refere: “Estamos aqui hoje, para continuar e dar um passo decisivo para a concretização do investimento que há muitas décadas era ansiado pela região do Alentejo e para responder a uma necessidade que já existia antes do COVID e que continuará a existir depois do COVID que é termos um novo Hospital Central aqui no Alentejo”.
O Primeiro-Ministro recorda quando esteve em janeiro de 2019 em Évora “na altura da reprogramação” negociada com a União Europeia na qual foi conseguido “mobilizar os 40 milhões de euros que faltavam para completar o esforço e investimento necessário para realizar este hospital que custa cerca de 200 milhões de euros”.
“O apoio da União Europeia é fundamental, mas o grande esforço é o do Orçamento Nacional. É um esforço que é necessário e é um esforço que temos de continuar a fazer e temos de prosseguir com o Hospital Central do Alentejo”, frisa.
Ainda sobre adjudicação garante que “é uma mensagem clara de que apesar do esforço enorme que o COVID exige, nós não desistimos de fazer o que falta fazer para reforçar o SNS”.
A obra do novo Hospital Central do Alentejo deverá estar concluída no final de 2023 e António Costa espera “que em 30 meses esteja mesmo concluída”. O governante que após este período “seguramente já não haverá COVID, ainda não haverá outra pandemia, mas haverá aquilo que sempre houve, a necessidade de garantir os melhores cuidados de saúde à população do Alentejo”.
“Esta adjudicação é muito importante porque é um bom testemunho de como a resposta à crise que estamos a viver é diferente da resposta que se deu à crise que vivemos em 2011”, recorda.
Segundo António Costa em 2011, “a resposta à crise foi suspender o investimento público, designadamente a construção deste hospital, a resposta que estamos a dar a esta crise é a oposta, de aumentar o investimento público. Num momento em que estamos com uma crise tão profunda da economia, o Estado tem mesmo de mobilizar os seus recursos para poder fazer estes investimentos e contribuir para a recuperação económica do país”.