A abertura do festival A SALTO – Tomada Artística de Elvas, que vai na sua quarta edição, aconteceu, de forma simbólica, na tarde da passada quinta-feira, na Casa Tangente, onde se situam as instalações da UMColetivo.
De acordo com a notícia avançada pelo Município de Elvas, nesta sessão marcou presença o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, a diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, e a presidente da associação Cátia Terrinca onde os intervenientes destacaram a importância da cultura nesta fase que vivemos, importante para “prosseguir a atividade, dentro das condicionantes existentes”, mostrando assim que é possível voltar a realizar iniciativas com segurança para todos.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas deu os parabéns a toda a “organização e a todos aqueles que vão fazendo com que estas atividades prossigam”, salientando que o Município vai continuar a apoiar estas iniciativas do movimento associativo.
A diretora Regional de Cultura sublinhou a “importância destes projetos para a massa crítica”, acrescentando que “são uma mais-valia para a cidade” e deixando os votos “de que seja um sucesso”.
A Salto vai decorrer até domingo, em vários locais da cidade de Elvas, com teatro, filme, performances, entre outros, num projeto que, desde 2016, privilegia a apresentação pública de projetos artísticos contemporâneos transdisciplinares, em diálogo com a topografia social e arquitetónica do município fronteiriço de Elvas.
A organização é da associação cultural UMCoLetivo e conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas, Direção Geral das Artes, Direção Regional de Cultura, RTP, Antena 2, Antena 3, Alojamento Local em Elvas, Boutigest e Cool Guest House.
Na edição deste ano vai ser homenageado José Travanca, carpinteiro elvense “cuja oficina serviu de trabalho a inúmeros artistas das edições anteriores, carpinteiro cujas mãos serviram várias obras de colegas nossos, carpinteiro cujos olhos sempre foram sinceros na despedida ‘isso não é nada’. Dele, aprendemos a capacidade de aprender. Era, sim, um homem que adorava desafios. ‘Isso agora já me vai deixar a pensar, amanhã ligo-lhe’. Não será por um mero acaso que a profissão é bíblica. Sr Travanca, por todos os mundos que nos ofereceu com as suas mãos, lembrá-lo-emos”, refere a organização.