Segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o país fechou o ano passado com o dobro da energia fotovoltaica que tinha produzido há 5 anos, sendo que, no Alentejo, reside quase metade da produção nacional, onde a energia solar representa 12% de toda a eletricidade consumida na região Alentejana.
De acordo com a DGEG, a produção de energia fotovoltaica aumentou em 2019 em relação ao ano anterior 27%. Durante o ano passado, o Alentejo foi responsável por concentrar 46% de toda a energia fotovoltaica produzida em Portugal.
A exposição solar da região sul de Portugal tem atraído para o Alentejo a maior parte dos novos investimentos de centrais fotovoltaicas, que já vão sendo edificadas sem necessidade de tarifas subsidiadas a longo prazo.
A empresa Fermesolar por exemplo, pretende instalar em Mértola, um projeto de 480 megawatts, num investimento de 400 milhões de euros, este negócio que poderá desempenhar um papel importante no mercado ibérico da eletricidade da próxima década.
O Alentejo teve em 2019 uma produção fotovoltaica de 580 Gigawatts, o que equivale a quase 12% de todo o consumo anual de eletricidade da região, enquanto o Norte por exemplo, produziu 149 Gwh fotovoltaica em 2019, o que corresponde a cerca de 1% do seu consumo anual.
