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Quase todas as barragens no Baixo Alentejo têm mais água que em 2020

Quase todas as barragens do Baixo Alentejo terminaram o mês de Agosto com mais água do que tinham no mesmo mês de 2020, segundo os dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. 

A chuva que caiu desde o início do ano hidráulico, que começou ainda em Outubro do ano passado, ajudou a que os níveis das diferentes albufeiras subissem nas duas regiões. Ainda assim, a pluviosidade não foi suficiente para garantir bons níveis de enchimento nas barragens algarvias e alentejanas, com algumas a atingirem mesmo níveis baixos preocupantes.

No Baixo Alentejo, a situação está um pouco melhor. É que todas as barragens, neste vasto território, têm mais água armazenada do que no passado.

Começando por Alqueva – o maior lago artificial da Europa Ocidental -, a percentagem atual cifra-se nos 77%, quando, no passado, era de 60,4%.

No concelho de Ourique, também há boas notícias com os aumentos bastante significativos nas barragens de Monte Miguéis (71% este ano, 16% em 2020), Monte Gato (de 13,4% para 82,4%) e Monte da Rocha (de 9,1% para 20,4%).

Em Odemira, as duas albufeiras também têm mais água: a Barragem de Santa Clara estava, no final de Agosto, com 44,7% da sua capacidade máxima, um pouco mais que os 42% do ano passado, enquanto a de Corte Brique tem 54,6% (em 2020 era 38%).

Quanto à albufeira do Roxo (Aljustrel), subiu ligeiramente de 18,4% (2020) para 19% este ano.

Por fim, a Barragem de Odivelas, no concelho de Alvito, está atualmente com 39,2% da sua capacidade, uma percentagem baixa, mas ainda assim superior aos 32,3% do ano passado.

De resto, a nível nacional, os armazenamentos de Agosto deste ano, por bacia hidrográfica, apresentam-se superiores às médias de armazenamento de Agosto (1990/91 a 2019/20), exceto para as bacias do Lima.

C/ https://www.sulinformacao.pt/

 

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