Esta quinta-feira, 17 de outubro, assinala-se o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, efeméride instituída pela ONU, em 1992, com o objetivo de alertar consciências para defender um direito básico do ser humano.
O presidente da Cáritas Portuguesa, alertou, para a existência de cada vez mais pessoas em situações de “pobreza extrema, principalmente porque lhes foi tirado o rendimento”, o trabalho.
À Rádio Campanário, o Padre Francisco Couto, presidente da Cáritas Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, de Vila Viçosa, sustenta esta mesma afirmação, dizendo que “talvez não se note em Vila Viçosa porque ser um pouco a ‘pobreza envergonhada’ mas as famílias encontram-se me grandes dificuldades, m.”
O responsável salienta ainda que junto da Cáritas “chegam cada vez mais pedidos de ajuda à alimentação, mas há também muita gente a pedir emprego, principalmente porque esse é o ponto de equilíbrio para a vida das pessoas, precisam do seu rendimento e só pedem em situação extrema.”
O Padre Francisco Couto, suplanta as suas palavras acrescentando que “as pessoas não cuidam umas das outras e a sociedade está um pouco egoísta. As dificuldades fazem buscar outros pontos de esperança e a Fé pode ser a resposta, porque os pontos onde os homens e mulheres assentaram as suas respostas faliu e surge aqui o elemento emocional da Fé.”
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Nesta data, a EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza deixa a mensagem de que pobreza e democracia são incompatíveis, recordando que a pobreza não é um acidente, mas sim uma escolha política e económica, salientando que é preciso apelar aos políticos, no sentido de implementarem políticas de erradicação deste flagelo.