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Quercus exige apuramento das responsabilidades face ao corte ilegal de cerca de 3.000 azinheiras em Monforte

Foto: Guarda Nacional Republicana

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza exige o apuramento de responsabilidades face ao corte ilegal de cerca de 3.000 azinheiras em Monforte.

Como a RC noticiou, o Comando Territorial da GNR de Portalegre, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Elvas, detetou no passado dia 24 de fevereiro o corte ilegal de, pelo menos, 1939 azinheiras em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, na Quinta de São Sebastião, no concelho de Monforte.

A Quercus considera esta ação, “como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho.”

No seguimento desta ação, a Quercus solicitou ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, para fiscalizar com regularidade no sentido de impedir a continuação do corte de azinheiras, assim com das podas abusivas, tendo também solicitado esclarecimentos sobre o local e motivos destas ações as quais vão degradar o estado sanitário do montado, entre as ZPE – Zona de Proteção Especial para as aves selvagens de Veiros e ZPE de Monforte.

Face a esta situação, “a Quercus exige que sejam apuradas responsabilidades sobre a poda e corte ilegal de azinheiras, relembrando que fica proibida a alteração do uso do solo durante 25 anos, o estabelecimento de quaisquer novas atividades, designadamente agrícolas, industriais ou turísticas, conforme legislação aplicável”, lê-se em comunicado.

“Esperamos que seja efetuado o levantamento cartográfico deste corte ilegal e que o SEPNA da GNR e o ICNF acompanhem esta ação, no sentido, de serem evitados mais danos sobre este montado de azinho tão relevante para a conservação da natureza e biodiversidade,” conclui.

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