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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Queremos o Património Arqueológico de Estremoz visível,começando nas ruínas de Sta Vitória”diz Hugo Guerreiro(c/som)

O Município de Estremoz apresentou hoje publicamente o projeto de Investigação CAETZ Carta Arqueológica do Concelho de Estremoz e realizou um balanço dos trabalhos realizados.

A sessão decorreu esta tarde, no Museu Berardo. O Projeto de Investigação CAETZ resulta de um Protocolo de Colaboração entre o Município de Estremoz e a Universidade de Évora, coordenado pelo Prof. Doutor André Carneiro, docente do Departamento de História e tem como objetivo proceder a uma leitura global sobre o povoamento humano antigo no território do concelho de Estremoz, através de um levantamento das evidências materiais existentes no concelho, contribuindo com um documento que garanta a salvaguarda, a valorização e a divulgação do património existente.

A Rádio campanário esteve presente e falou com Hugo Guerreiro, Chefe da Divisão Sócio-Cultural da Câmara de Estremoz, que começou por nos referir “antes de mais queremos dar contas à população do que andamos a fazer” acrescentando “a carta arqueológica e o coordenador André Carneiro tem conseguido recolher um conjunto de contributos muito importante.”

Para Hugo Guerreiro “ a carta é um documento absolutamente vital para qualquer projeto ligado ao Urbanismo ou ao PDM ou qualquer documento que incida sobre o território” reiterando ainda que “se temos trabalhado o Património Imaterial com classificações , dando-lhe visibilidade, no nosso concelho o património arqueológico tem sido invisível e queremos alterar isso.”

O Chefe de divisão explica que ainda este ano, no segundo trimestre, “vamos já ter o roteiro megalítico na nossa aplicação Vive Estremoz, em julho começam as escavações em Santa Vitória, nas ruínas romanas , um projeto com décadas e finalmente temos as condições para avançar, com a colaboração da universidade de Évora e contamos já em Março ter visitas neste local, o que é uma mais valia para a comunidade. ”

Hugo Guerreiro tem, ao mesmo tempo, explica “ajudado a conhecer o nosso património romano” realçando o facto do município ter aderido à Associação Portugal Romano.

Nesta área “apesar de Estremoz não ter ainda nada visitável estamos a projetar no futuro começarmos por Santa Vitória o que nos vai dar grande visibilidade.” Para Hugo Guerreiro os objetivos resumem-se em “dar visibilidade, dar reconhecimento, ajudar na preservação deste património e construir conhecimento científico e alavancar o turismo.”

O trabalho de investigação existente debruça-se sobre “estruturas já existentes com novos meios, ou seja, através de meios não invasivos” concluindo “quer em Santa Vitória, que se expandiu e que sabemos agora onde se encontram determinadas estruturas, estamos também à procura em santo Estêvão do cemitério romano-visigótico.”

Hugo Guerreiro explica ainda que “têm sido feitas caminhadas pelos terrenos e t^rem sido descobertos locais potenciais como é o caso da descoberta de muitas telhas romanas, e descobrimos que ali existia um edifício.”

Em 2024 apresentaremos o primeiro DRAFT da Carta Arqueológica de Estremoz o que é para nós muito importante” concluiu.

 

 

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