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“Queremos pessoas ativas, mas de forma construtiva”, diz José Calixto, sobre debate público no âmbito da requalificação de Praça da Liberdade (c/som)

O Município de Reguengos de Monsaraz realizou, dia 6 de Maio, uma reunião aberta ao público, para apresentação, esclarecimentos e troca de ideias, no âmbito da requalificação da Praça da Liberdade, de Reguengos de Monsaraz.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, falou à Rádio Campanário sobre o projeto apresentado, e sobre a sua receção por parte da população.

Inserida no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), o primeiro a ser aprovado na região Alentejo, encontra-se a requalificação da Praça da Liberdade. Neste sentido, pretende-se devolver os espaços públicos à população, “criando bolsas de estacionamento à sua volta”, unificando a praça, atualmente dividida por uma estrada nacional. As opções debatidas abordam criação de esplanadas, “um palco que possa ser utilizado para uma programação cultural”, “mobiliários urbanos mais modernos e mais adequados às necessidades” da população, parques infantis, quiosques, entre outras, dignificando o centro da cidade.

A reunião realizada no passado sábado, pretende ser o início de “um processo de discussão pública”, que possibilita aos munícipes a apresentação de propostas, até dia 19 de Maio, através de um formulário disponibilizado no site e ao balcão da CMRM.

“Também são processos que distinguem aqueles que de facto estão preocupados genuinamente em criar soluções, daqueles que vão aparecer depois da obra feita a dizer que não deveria ter sido assim, deveria ter sido de outra maneira […]. Queremos pessoas ativas, mas de forma construtiva”, declara o autarca.

Os fundos utilizados serão minimamente municipais (15%), e maioritariamente comunitários. “Temos neste momento 9,5 milhões de euros em projetos comunitários financiados”, entre eles o PEDU, com 3,4 milhões de euros de projetos financiados, adianta.

Luís Calixto assegura que tem vindo a desenvolvida, ao longo dos últimos anos, uma planificação dos projetos referidos, e que detém agora “os fundos comunitários necessários”, não se tratando de uma estratégia, visando as Autárquicas 2017.

“[…] vamos fazer o nosso percurso, como se não fosse ano de eleições”, declara José Calixto.

O autarca avança ainda que, “estamos com um calendário que está muito afetado por cerca de dois anos e meio em que fundos comunitários não avançaram”, devido a processos burocráticos. Desta forma, coincidentemente, o quadro comunitário Portugal 2020, apenas possibilitou a aplicação dos fundos em ano eleitoral, mas os mesmos serão aplicados atempadamente e sequencialmente.

“Neste momento o nosso grande drama, é sermos colocados perante a aprovação destes fundos a poucos meses das eleições”, impedindo o trabalho dos autarcas, no seu tempo de mandato.

 

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