Realizou-se na manhã de ontem em Borba o Concurso Regional do Rafeiro do Alentejo, na Fonte das Bicas, na sequência das celebrações da Festa da Vinha e do Vinho de 2022.
Na sequência do evento, a Rádio Campanário tomou a oportunidade para colocar algumas questões a Luis Sousa e Joaquim Freire, dois participantes veteranos.
Luis Sousa, de Palmela, anda “nesta paixão há mais de 2 décadas. Borba foi dos primeiros (concursos) em que eu apareci” e explica que “o rafeiro do Alentejo é uma raça que não dá grandes trabalhos. São muito calmos fora do seu ambiente, são cães muito seguros. Não requerem grande trabalho”, garantido que a espécie é de fácil trato e não requer cuidados especiais na preparação para os concursos.
Joaquim Freire, diz que “ando cá há 30 anos no mínimo”, e acrescenta que o que mais aprecia é que “com esta volta dos concursos a gente ganha uma amizade, somos companheiros e amigos.”
Luis Sousa concorda, “Isto resume-se a paixão. Quem tem um rafeiro do Alentejo não consegue não ter mais. Temos aqui pessoas oriundas de todo o país. O que nos move é a paixão pela raça e vamos atrás disso. Acarinhamos este tipo de evento.”
Mas a importância do evento extende-se para lá de uma simples mostra de cães. Desempenha também um papel importante na conservação da raça. “Quando trazemos sangue novo, quando aparecemos com um cão novo estamos todos na expectativa. Em cada localidade pretende-se sempre que venham novos exemplares de cada região; porque são sangues novos.”
