O estudo sobre a monotorização da evolução das finanças municipais que foi adjudicado pela Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) à Universidade do Minho constatou que o valor das receitas municipais foi idêntico ao de 2002, registando uma diminuição de 1,6 mil milhões de euros desde 2009.
Relativamente à despesa com investimentos, houve um corte de 280% entre 2001 e o ano passado.
Segundo a Associação Nacional dos Municípios Portugueses, a receita global os municípios em 2009 foi de 8,9 mil milhões de euros, caindo em 2014 para 7,3 mil milhões, um valor semelhante ao registado em 2002.
Por outo lado a despesa global sofreu um corte de 20%, e as despesas de investimento passaram de 3.500 milhões de euros para apenas 900 milhões, uma redução de cerca de 280%, segundo refere o estudo.
As despesas com aquisição de bens e serviços externos passaram de 17% do total em 2001, para mais de 28% em 2014 e a aquisição de bens de capital baixou de 47% para 16%.
O rigor do grau de execução orçamental dos municípios, segundo o mesmo documento passou de 62% em 2011 para 79% em 2014.