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Rede de caminhos BTT traz ao Alentejo “dimensão e posicionamento internacional”, diz secretária de Estado do Turismo (c/som e fotos)

Onze municípios associaram-se, num projeto promovido pela Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, para o desenvolvimento de um projeto na área do cycling, que visa estruturar o produto no território, imprimindo condições para aumentar a oferta de rotas devidamente sinalizadas.

No total, a rede integra 8 centros BTT, 11 estações de serviço, 57 percursos com quatro níveis de dificuldade e 1350 quilómetros de percursos, aquilo que representa um investimento que ascende a perto de 700 mil euros, com um incentivo financeiro de 620 mil euros, dos quais cerca de 360 mil euros serão suportados pela ERT e cerca de 320 mil euros pelos municípios, nomeadamente Marvão, Castelo de Vide, Portalegre, Arronches, Borba, Redondo, Almodôvar, Ourique, Coruche e Chamusca.

Na assinatura dos protocolos, esta segunda-feira (21 de maio), a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, sublinha que, regionalmente, “toda a oferta se está a articular para garantir que temos uma rede de centros de BTT e empresas que trabalham as próprias rotas”, inserido no Portuguese Trails.

Para a governante, a criação deste projeto promove a “dimensão e posicionamento internacional” da região, onde a “Entidade Regional de Turismo garantiu a articulação de todos os municípios para ter um projeto integrado”.

Questionada sobre a continuidade da “Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, onde se insere este projeto, Ana Mendes Godinho sublinha que o programa “demonstrou que, quando são criados instrumentos, dirigidos a estes territórios, a dinâmica que se surge é fantástica”, por isso “tudo farei para encontrar formas de continuar com este programa valorizar”, garantiu.

Também à RC, o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da silva, sublinha que o cycling “é um produto que tem, cada vez mais, mercado, procura e segmentos de mercado elevado”, quer isto dizer que “gasta e consome bastante dinheiro na região e dinamiza o alojamento”, realçou.

Para além da economia regional, a criação deste produto “é importante do ponto de vista da internacionalização”, pois, é algo “procurado por turistas internacionais, o que significa que estamos a caminhar no sentido da internacionalização do destino”, afirmou.

António Recto, presidente do município de Redondo, mostra-se satisfeito pela execução do projeto ser de forma “integrada”, pois considera que as entidades envolvidas “estão a dar um bom contributo para que a atividade venha a afirmar-se e a ser vendida como produto turístico”.

Questionado sobre o próximo passo que as autarquias deverão executar para dar andamento ao projeto, o autarca refere que irão “construir os centros BTT”, para os quais “os projetos estão elaborados, os espaços definidos e vamos executar as obras”.

“A partir daqui, em articulação com a ERT, vamos promove-los”, disse António Recto, indicando que “os circuitos estão minimamente definidos, o que não quer dizer que não tenha que haver alguns ajustes a nível de traçado”, motivo pelo qual refere que o projeto poderá estar concluído antes do prazo estipulado para a sua conclusão, 22 meses.

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