As cadeiras Alentejanas são uma referência em todo o País.
Apreciadas por muitos, são feitas com muita minúcia e muita delicadesa. Uma tarefa que não é para todos, talvez por isso os “Cadeireiros” estejam em vias de Extinção.
Na Vila de redondo, terra de tradições, chegou a haver dez mas neste momento restam dois.
Joaquim Boavida é um deles, e a Rádio campanário encontrou-o em Serpa, a participar na 22ª edição da Feira do queijo do Alentejo.
À Rádio Campanário conta que “ainda se vão vendendo bem as cadeiras Alentejanas” especificando que vende mais “nas feiras e lojas de artesanato.”
Os Turistas apreciam muito o trabalho, refere-nos ainda Joaquim Boavida mas a dificuldade no transporte “impede muitas vezes a venda.”
Se os montes no Alentejo estão agora na moda, este tipo de cadeiras também integram quase sempre a sua decoração, refere-nos Joaquim Boavida.
O Redondense conta-nos que vende muito bem os seus artigos para “Alojamentos locais, de turismo e para Casas para a Comporta.”
Perguntámos se fizessemos uma encomenda quanto tempo teriamos que esperar. Sorri e diz que tem “encomendas até final de Julho”.
As suas cadeiras são feitas em Buínho. A pequena empresa que tem é composta apenas por duas pessoas, ele e a mulher.
Ele produz a cadeira, a mulher pinta. Duas pessoas que dão corpo a um dos produtos de artesanato mais característico da região. Está-lhes no sangue e na Alma e assim continuará por muitos anos.
