A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Redondo apresentou, na passada quarta-feira (12 de setembro), duas novas ambulâncias, uma adquirida pela própria corporação e outra oferecida pela Câmara Municipal.
Apresentada em frente ao edifício dos Paços do Concelho, a ambulância que a autarquia deixa aos cuidados dos bombeiros é considerada “uma oferta a toda a população”, disse à RC o autarca António Recto, sublinhando esta viatura é um contributo “para o bem-estar” dos redondenses.
Sobre o investimento, a autarquia investiu um montante de 65 mil euros, sobre qual o autarca afirma que “não é possível haver uma boa prestação de serviço por parte dos bombeiros sem investimento”, por isso foi adquirida uma “viatura topo de gama” e com todo o equipamento.
“As Câmaras têm que ter a responsabilidade de colaborar com os bombeiros para que eles vivam saudavelmente”, afirmou António Recto quando questionado sobre os apoios e o parque de viaturas da corporação redondense. Não excluído a aquisição de outras viaturas, o autarca realça que “é uma responsabilidade que devia ser do Ministério da Administração Interna”, embora o problema esteja “solucionado para já”, o edil espera ver a corporação e Redondo ser contemplada com alguma ambulância das que serão distribuídas pela tutela, disse.
Também à RC, Lurdes Pereira, presidente da Associação Humanitária, realça a importância destas duas novas ambulâncias, uma vez que “há muito tempo que a Associação não tinha veículos novos”, especialmente ambulâncias de socorro, composto por um parque automóvel “muito desgastado em função dos anos e quilómetros que percorrem”.
Na mesma cerimónia foi apresentada uma ambulância de Transporte de Doentes, esta adquirida pela Associação Humanitária visto que as que compõem o parque automóvel desta corporação são “as de maior desgaste”, estão “velhas e algumas avariadas” e para além de não darem garantias de qualidade e comodidade, “dão muitas despesas nas avarias”.
Nesta nova viatura ABTM foi investido 55 mil euros, precisou a presidente Lurdes Pereira, esclarecendo que foi paga metade e esperam fazer alguns eventos para pagar o restante “sem por em causa a estabilidade financeira da Associação”. Ainda assim, afirma que é neste tipo de ambulância que reside a maior necessidade da corporação.
Já o comandante dos Bombeiros de Redondo, Rodrigo Moura, afirma que estas duas novas ambulâncias vêm “colmatar algumas falhas”, especialmente nas ambulâncias de socorro “que faz bastante falta” e nas viaturas de Transporte de Doentes, onde a corporação está “com alguma dificuldade na aquisição das mesmas”.
Com “duas viaturas INOP (inoperacionais)”, faz falta à corporação redondense “mais uma viatura”, disse o comandante referindo que irão aguardar pela Associação e pela autarquia. Quanto ao corpo ativo, Rodrigo Moura reconhece que “o pessoal ativo, para os serviços que temos, é um bocado insuficiente”, motivo pelo qual serão feitas iniciativas nas escolas para “tentar cativar os jovens bombeiros”.
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