O Centro Cultural de Redondo recebeu, no passado sábado, 28 de maio, o concerto “Preghiera Musicale”do Duo Lundú, composto pela cantora liríca Joana Godinho e pelo guitarrista José Farinha.
O espetáculo de música erudita religiosa foi promovido no âmbito da Semana Fé e da Misericórdia.
A Rádio Campanário esteve no local e falou sobre a criação do projeto musical Duo Lundú com a artista Joana Godinho, que nos disse que “ fomos os dois colegas nas aulas de em música de câmara e resolvemos tirar o projeto para fora do âmbito das aulas quando nos tornamos os dois músicos profissionais”. Acrescentando que “ o nosso objetivo não é so divulgar música religiosa, o que nós fazemos é divulgar o repertório lindissímo que há para canto e para guitarra, portanto, é um dueto de música de câmara que tem algumas obras religiosa e também modinhas luso- brasileiras do século XIX, um espólio importantissímo dentro da história da música portuguesa”.
Realçando que “ temos um espólio muito variado que vai desde da época do Renascimento até música do século XX, mas grande parte do nosso repertório é precisamente música do século XIX que integra compositores italianos, espanhois e portugueses”.
Instada a pronunciar-se sobre a recetividade do público aos espetáculos promovidos pelo Duo Lundú, Joana Godinho, garantiu que “ tem sido muito boa, muitas das vezes as pessoas não conhecem grande parte do repertório que nós apresentamos , algumas sim já são muito conhecidas dentro deste âmbito do canto e da guitarra, porém outras peças são menos conhecidas e as pessoas gostam muito visto que temos peças para todos os gostos”.
Questionada sobre a possível dificuldade em implementar este género musical no seio do público alentejano, a artista sublinhou que “ acho que existe uma coisa muito boa no geral das Câmaras do Alentejo que é o fato de terem uma oferta cultural muito boa e de qualidade, o que é de louvar”. Asseverando que “ o problema que se passa é a nível do país, no geral é difícil dentro da área da música erudita principalmente quando estamos a falar de meios mais pequenos mas estamos otimistas”.