O Pólo de Redondo da Universidade Popular Túlio Espanca tem agora novas instalações, ontem inauguradas, e marca o início de mais um ano letivo da Universidade Sénior que integra a rede de Universidades Túlio Espanca, espalhadas um pouco por todo o Alentejo, com 12 polos já em funcionamento.
Entre os cerca de 200 alunos inscritos para este ano, a Rádio Campanário, à margem da cerimónia de inauguração , falou com Clara Mateus, uma das alunas desta Universidade que nos referiu a importância deste projeto na sua vida.
Professora aposentada, Clara Mateus desdobra-se em elogias a este projeto.
Tem 67 anos, é natural de Sintra mas escolheu o Alentejo para viver após a sua aposentação.
Começámos por lhe perguntar o que a motivou a inscrever-se nesta Universidade. Clara diz-nos “o que me motivou foi de fato encontrar outras pessoas , outras vivências para partilhar o que vivi e o que estarei para viver” destacando essencialmente o sentimento de “partilha”.
Quanto ao envelhecimento ativo considera “o convívio, o podermos conversar , partilhar sentimentos, é muito importante.”
A frequentar esta Universidade pelo terceiro ano consecutivo diz-nos “não há palavras para descrever tudo o que esta Universidade já me deu” explicando “a afetividade dos colegas, dos técnicos, é muito o que ganhamos e talvez nós nem saibamos reconhecer.”
Emocionada e de lágrimas no olhos e voz embargada, Clara Mateus conta-nos porque se emociona desta forma “porque o carinho com que as pessoas se tratam entre elas toca-me profundamente e toca-me também o fato da Universidade estar aberta a todos: não importa se andamos ou não andamos, importa é que há sempre lugar para todos e isso emociona-me.”
