Foi inaugurado, no passado sábado, dia 15 de dezembro, um Memorando aos Combatentes da Grande Guerra, em Redondo, num dia que “fica marcado por esta homenagem, que a Câmara e a Liga dos Combatentes estão aqui hoje a prestar a todos aqueles que estiveram numa das piores guerras da nossa Humanidade”, afirmou o Presidente da Câmara de Redondo, António Recto.
O autarca sublinhou ainda que a Primeira Guerra Mundial contou com “uma forte representatividade do concelho, com 147 pessoas que lá estiveram”. Por isso, “é uma responsabilidade de todos nós homenagear aqueles que passaram, com imensas dificuldades, por essa guerra devastadora”. Ao mesmo tempo, que este monumento se torna símbolo do “reconhecimento pelo trabalho, pelo empenho deste povo” do concelho, que “esteve nessas frentes de batalha”, no continente Europeu ou Africano.
Já o Presidente da Liga dos Combatentes, General Joaquim Chito Rodrigues, diz que “talvez seja humano, verificar que o Estado, quando necessita de garantir a sua sobrevivência, utilize as forças armadas e os homens que as servem”, mas “depois, normalmente, esquece-se desses homens”. Esta “é uma realidade que nós, pelo menos no século XX, verificamos”.
Por fim, também presente nesta cerimónia, o Comandante do Regimento de Cavalaria 3 de Estremoz, Coronel Jorge Pedro, destacou que para os militares que ainda estão no ativo este tipo de cerimónias “é de extrema importância”, pois, “estamos a homenagear os nossos antepassados” e “acabamos por homenagear também a nós próprios”.
Por outro lado, sublinha que os militares “somos as pessoas mais interessadas que a paz continue, porque sabemos que em caso de guerra seremos os primeiros a avançar”. Por isso, “é de extrema importância preservar estas memórias”, tendo conhecimento que qualquer guerra “é uma desgraça para os militares e para todos em geral”, reconhece.
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