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Reembolsos de IRS deverão chegar mais cedo do que no ano passado

Os contribuintes podem começar no dia 1 de abril a entregar a declaração referente aos rendimentos de 2020 e os reembolsos deverão chegar mais cedo do que no ano passado.

Os contribuintes que tenham dinheiro a receber do IRS, deverão ser reembolsados mais cedo este ano, confirmou fonte oficial das Finanças ao Dinheiro Vivo.

“É expectável que este ano a campanha de IRS decorra como nos anos mais recentes e sem os constrangimentos que o ano passado decorreram do início do surto pandémico que coincidiu com o início da campanha de IRS”, indicou.

Conforme notícia avançada pelo Dinheiro vivo, no ano de 2020, os primeiros reembolsos começaram a ser feitos 21 dias depois do início da campanha de entrega de declarações. Nos anos anteriores a média rondava os 11 dias. Ainda assim, neste ano de 2021, o valor poderá ser ligeiramente mais baixo, refletindo o ajustamento dos escalões, mas também o facto de existirem menos faturas declaradas

A proposta do PS para subir em 100 euros o mínimo de existência foi aprovada, permitindo aumentar de 9215,01 euros anuais para 9315,01 euros, montante até ao qual não se paga imposto. É uma medida temporária, uma vez que para os rendimentos deste ano, regressa o valor anterior, a não ser que seja feita nova alteração. Esta medida pode abranger mais de 20 mil pessoas.

Outra das novidades deste ano, para os jovens entre os 18 e os 26 anos, que terminaram um grau de ensino pós-secundário ou superior e que entraram no marcado de trabalho em 2020 e vão entregar pela primeira vez a declaração de IRS.

Têm direito a uma isenção de IRS a incidir sobre 30% do rendimento no primeiro ano, 20% no segundo e 10% no terceiro e último. O montante total de rendimento não pode ultrapassar os 29 179 euros brutos anuais.

As famílias com mais filhos verão aumentadas as deduções a partir do segundo filho. Cada filho com mais de três anos vale um desconto de 600 euros no IRS. Se tiver idade até aos três anos (até 31 de dezembro), a redução é de 726 euros. Mas para as famílias com dois ou mais filhos, o desconto de 726 euros passa a 900 euros para o segundo filho e seguintes, desde que tenham idade até três anos, independentemente da idade do primeiro.

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, o IRS automático chega a mais contribuintes, abrangendo este ano cerca de 250 mil pessoas, incluindo trabalhadores independentes.

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