De acordo com um Comunicado de hoje da Climáximo, haverá amanhã, dia 9 de Julho, em Sines, uma ação de protesto por parte do Acampamento 1.5 na refinaria da Galp, com o objetivo de travar a crise climática e dar uma resposta aos trabalhadores e à comunidade em si. A manifestação terá início às 7h00 e prolongar se á pela parte da tarde, saindo do Jardim da República, pelas 15h30, em direção ao Terminal de Gás Natural Liquefeito no Porto de Sines, a fim de aí sensibilizar “para o fim dos fósseis, da exploração e do capitalismo que nos empurra para o colapso”.
De salientar que esta manifestação pretende levar à refinaria de Sines, nomeadamente aos seus trabalhadores, um plano social, designado como Transição Justa, que visa a implementação de medidas que levem à reversão da crise climática que assola o país e o mundo. Este plano social de transição pretende incidir sobre toda a zona industrial de Sines e oferecer as condições necessárias para “travar os piores cenários da crise climática.” Ao que tudo indica, o grupo Galp continua a recusar exatamente uma transição que se possa dizer justa com o objetivo de estancar, por um lado, a crise climática e, por outro, de minimizar as dificuldades de quem trabalha e das próprias comunidades.
O comunicado refere ainda que “a empresa petrolífera multiplicou os seus lucros seis vezes montada na crise e na guerra” e por isso “não aceitamos o colapso e ficar a assistir a empresas e governos a simular transformações enquanto nos empurram para um ponto de não-retorno. Temos um planeta e um futuro para ganhar.
Em conclusão, o comunicado adverte para a importância das transições justas , lideradas por “quem trabalha e pelas comunidades” numa sociedade que assiste a uma profunda crise climática por todo o mundo e que deve colocar em primeiro plano o cuidado e a vida.
Foto: “Observador”