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Refletiu-se sobre uma possível estação da linha férrea Sines/Caia no Alandroal “demasiado tarde”, diz João Grilo em exclusivo à RC (c/som)

Numa altura em que passa por discussão pública o documento do Plano Nacional da Politica de Ordenamento Territorial (PNPOT), João Grilo, presidente do município de Alandroal, não esconde que a linha férrea de mercadorias Sines/Caia representa “uma preocupação, não só do Alandroal mas para toda a região dos mármores e concelhos vizinhos”, pois considera que uma estação seria importante para a revitalização do setor.

De acordo com o autarca, que falava à RC esta segunda-feira (28 de maio), na sessão pública de apresentação do Programa Nacional, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, em Évora, reconhece que “a questão da estação [no município de Alandroal] entrou demasiado tarde na agenda politica”.

Com uma intervenção muito focada na linha férrea de mercadorias, João Grilo procurou “demonstrar a importância que a estação pode ter para a revitalização de um setor fundamental e que tem sido um suporte para toda a região”.

Com um acompanhamento tardio (a partir de outubro), o autarca afirma que “não podemos esperar que, estando já a linha em fase de concurso, que [a estação] seja integrada neste momento”, mas é considera fundamental fazer “o caminho para que, em sede dos Planos de Ordenamento e do próximo Quadro Comunitário, encontremos as sinergias necessárias para que ela seja uma realidade”, acrescentou.

Questionado sobre a abertura do Governo para a questão, o presidente do município alandroalense refere que, neste momento, estão “a tentar demonstrar ao Governo que é importante para a região que isto aconteça”, garantindo que o trabalho é desenrolado “em equipa” para que sejam apresentados “argumentos sólidos”.

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