O Alentejo continua a ser uma das zonas do país que não consegue preencher as vagas abertas para novos clínicos.
À Rádio Campanário José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, confirma que “continuamos com a mesma dificuldade de preenchimento das vagas, no último concurso em 2013 das 26 vagas abertas só 6 foram ocupadas, 4 no Hospital de Évora e 2 em Beja”.
José Robalo diz que “neste ano na primeira época foram abertas para a região do Alentejo 58 vagas, sendo 21 de Medicina Geral e Familiar”, concurso que ainda se encontra a decorrer.
O responsável avança que “vai abrir um concurso com 88 vagas para a região Alentejo, sendo 24 para o Norte Alentejano e 20 vagas para o Alentejo Central”, mostrando-se preocupado, “o preenchimento destas vagas continua a ser muito difícil”.
O problema é que, todos os anos, se repetem as especialidades que não são preenchidas, sendo, a área de Medicina Geral e Familiar e Anestesistas as menos interessantes ou aliciantes para os jovens médicos.
A realização do Internato Médico, que é o período de formação dos médicos que se segue à conclusão da licenciatura, poderá ser decisivo na colocação de médicos em determinadas zonas do país, com José Robalo a dizer, “o que se tem tentado fazer é criar hábitos nos profissionais através do Internato Médico, quando acabam o curso de desloquem para uma das nossas unidades”.
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