Em 2012, a renda média mensal praticada no âmbito da habitação social, independentemente do tipo de contrato, foi 60 euros. O Alentejo, com uma média de 61 euros, é uma das três regiões onde o pagamento foi mais elevado, sendo que na região de Lisboa o pagamento estava nos 68 euros e na R.A. Madeira nos 71. No Norte, Algarve, Centro e R.A. Açores as rendas estavam nos 52 euros, ou abaixo.
A informação foi publicada pelo INE nesta quarta-feira, em colaboração com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.
O Alentejo é a terceira região do país com menos fogos de habitação social – 4 524 – ficando apenas à frente do Algarve e Açores. Sobre o estudo do número de fogos por mil habitantes, o Alentejo surge em penúltimo lugar, com 604, ficando muito atrás da média nacional que é de 1 128. Em relação às Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), que são caracterizadas pela degradação dos edifícios, infraestruturas urbanísticas, equipamento social, áreas livres e espaço público, o relatório informa que no ano passado existiam 72, distribuídas por 31 municípios. Apesar de na região de Lisboa existir o maior número de ARU (27), foi o Alentejo que registou mais municípios (9) com pelo menos uma ARU.
Relativamente ao valor de rendas em dívida, o Alentejo contribuiu com 93 000 euros para o valor total, que no final de 2012 registava 66 milhões de euros. Considerando as receitas (cobrança de rendas e venda de fogos) e as despesas (com obras de conservação e/ou reabilitação e encargos fixos), verificou-se um saldo global positivo de cerca de 24 milhões de euros. O Centro foi a única região que registou um saldo negativo, nomeadamente de 655 mil euros.
No ano passado existiam em Portugal cerca de 118 mil fogos de habitação social (-0,2% face a 2011), distribuídos por 24,5 mil edifícios, localizados em 268 municípios.