A Resialentejo, empresa intermunicipal de valorização de resíduos, prepara-se para investir mais de 11 milhões de euros, até 2025, que se destinam ao cumprimento integral das metas ambientais, definidas no PERSU 2030 (Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos).
A verba está inscrita no Plano de Investimentos consta do Relatório e Contas de 2023, que aponta para a manutenção de uma rota de crescimento em diversos indicadores, nomeadamente no aumento de 6% face a 2022 na recolha seletiva, tendo sido disponibilizados à população 47 novos ecopontos, além da substituição ou reparação de mais 120 equipamentos.
Atualmente, explica a Resialentejo em nota enviada à nossa redação, existem no território 737 ilhas, sendo o rácio de 117 habitantes por ecoponto. Em relação às retomas de materiais recicláveis, registou-se um incremento de 5,1% face a 2022. Registou-se ainda a redução da deposição em aterro em cerca de 46% e uma subida significativa da produção de composto orgânico, comercializado na agricultura da região, de duas mil toneladas para cerca de quatro mil, em 2023.
Os objetivos de futuro da Resialentejo, Empresa constituída em 2004 para gerir o Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Urbanos do Baixo Alentejo, responsável pelo tratamento dos resíduos urbanos dos concelhos de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa, passam por continuar a fomentar um crescimento sustentável, garantindo a melhoria da qualidade do serviço prestado, respondendo às necessidades das populações e às exigências das metas ambientais do PERSU 2030, o documento estratégico que norteia as metas do setor.