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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Resistência à vacinação no Alentejo: Medo dos efeitos secundários ainda é barreira.

A região do Alentejo continua a ser uma das regiões onde existe resistência à vacinação contra a gripe e a COVID-19

Apesar da ampla disponibilidade das vacinas e das campanhas informativas, muitos alentejanos permanecem céticos. Em entrevistas e conversas nas ruas das cidades e vilas alentejanas, não é raro ouvir declarações como “nunca tomei e estou bem” ou “não preciso disso”. Este fenómeno não é exclusivo de uma faixa etária, estendendo-se por diferentes gerações.

Especialistas em saúde pública apontam o medo dos efeitos secundários como um dos principais motivos para esta resistência. Rumores e desinformação, muitas vezes amplificados nas redes sociais, contribuem para a hesitação em aceitar a vacinação. Além disso, uma sensação de confiança na imunidade natural e um estilo de vida menos urbano e agitado são mencionados por alguns como razões para evitar as vacinas.

A DGS continua a dar importância à vacinação como uma ferramenta essencial na prevenção de surtos graves e na proteção dos mais vulneráveis, incluindo idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes.

Campanhas de sensibilização estão planeadas e focadas em desmistificar os medos e em fornecer informações claras e baseadas em evidências sobre as vacinas.

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