A Inauguração da Bikestation de Rio de Moinhos – Pólo de Cycling da Serra D’Ossa, realizou-se esta manhã, no Largo Zeca Afonso, em Rio de Moinhos e a Rádio Campanário acompanhou a iniciativa.
A Bikestation de Rio de Moinhos – Pólo de Cycling da Serra D’Ossa é uma das três portas de entrada do Pólo de Cycling da Serra D’Ossa e resulta das obras de readaptação das instalações do campo de futebol.
Este é um investimento de cerca de 100 mil euros, financiado pelo programa VALORIZAR do Turismo de Portugal.
A cerimónia contou com a presença, entre outras entidades, de Delmino Pereira, Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo que, em entrevista à RC, começou por abordar as dificuldades desta modalidade num contexto de Pandemia adiantando “ a modalidade tem vindo a crescer, assim como as modalidades que são praticadas ao ar livre e, com a pandemia, esse crescimento acentuou-se” acrescentando “tivemos um crescimento como nunca na nossa história porque em certa altura não podíamos fazer exercício físico a não ser andar de bicicleta na rua, o que fez com que grande parte dos portugueses passasse a andar de bicicleta.”
O responsável pela Federação adiantou ainda “estamos num pós- pandemia muito favorável à bicicleta e, ao mesmo tempo que isto está a acontecer, estamos a construir e a caracterizar o território com um produto excelente que é o cycling Portugal que é no fundo, venham todos andar de bicicleta, pedalem, façam exercício físico “ acrescentando “estamos a procurar os melhores locais, os melhores destinos para aquilo que nós chamamos a excelência do turismo desportivo.”
O Presidente da Federação adiantou ainda à Rádio Campanário que existem já, em todo o país, “cerca de 20 centros cycling devidamente homologados e outros tantos em processo de homologação” acrescentando que será editado este ano o 1º anuário em livro, o que revelou um sucesso”. De acordo com Delmino Pereira, para além da caracterização territorial e da identificação dos centros, damos formação às agências, às empresas, aos clubes e aos municípios para eles próprios tem mais capacidade de ativação e de exploração deste negócio, porque na realidade isto é um negócio para a região.”
“Esta área pode contribuir para a economia de cada local, movimentando a restauração e a hotelaria dos locais onde os centros existem, principalmente em época baixa o que faz com que este, seja um produto de alto interesse para o nosso país “acrescentou o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Questionado se este tipo de atividades são muito importantes para o turismo em geral,e para a economia local de cada região, o Presidente da Federação referiu “isto é um acerto daquilo que é um projeto turístico porque a pandemia desafiou-nos a termos mais turismo o ano todo, trabalharmos um turismo mais consistente, mais diversificado e o turismo em bicicleta entra aqui a 100%”.
“O trabalho que estamos a fazer é no fundo criar o produto e a certificação de um produto muito apreciado e muito procurado e que agora vamos trabalhar “ referiu não deixando, no entanto, de salientar “a pandemia provocou uma oportunidade de melhorarmos a qualidade do turismo “
No que diz respeito a apoios para este projeto, Delmino Pereira adiantou “ que tem havido boa cooperação na construção e caracterização do território sendo o próximo desafio, o da ativaçao, ou seja, promover internacionalmente, promover atividades que reforcem esta cultura desportiva”.