A construção do Novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, continua na ordem do dia. Após o anúncio da empresa que assegurou o concurso, duas outras empresas contestaram o afastamento.
Neste sentido a Rádio Campanário falou com José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, que começa por explicar que “foram excluídas porque apresentaram um valor de base superior aquele que estava definido”.
O presidente refere que “as reclamações apresentadas estão a ser tratadas a nível técnico e jurídico”, acrescentando que “logo se seja concluída esta apreciação será definido o encerramento deste processo”.
“As empresas foram excluídas porque apresentaram um preço base superior ao estipulado”
José Robalo
Questionado pela RC sobre os motivos da contestação, José Robalo refere que “a empresa selecionada apresentou todos os requisitos que foram exigidos”, no entanto, “as outras empresas apresentaram um preço base superior ao valor estipulado, e por outro lado não apresentaram todos os documentos que eram necessários para validar as suas propostas”.
O presidente da ARS declara que “praticamente apresentaram uma declaração que referia que estavam disponíveis para cumprir o acordo, desde que o valor fosse superior ao estipulado”, o que ditou a sua exclusão.
O responsável máximo da ARS mostra-se convicto que “no máximo dentro de duas semanas este processo estará encerrado, para que depois possamos prosseguir com o contrato”, lembrando que “previamente teremos de pedir ao Tribunal de Contas que valide todo o procedimento”.
“Penso que no máximo dentro de duas semanas o processo estará encerrado”
José Robalo
Questionado pela RC sobre a validade dos motivos que motivaram a contestação das empresas, José Robalo esclarece que “por aquilo que vi, penso que as empresas que reclamaram não terão razão”.
O presidente adianta ainda que “foram levantadas algumas objeções sobre a empresa que garantiu o concurso, cabe-nos a nós averiguar se essas alegações são válidas ou não”.