“É o que os nossos antepassados esperavam desta geração, recuperarem as pedras que eles construíram para servir de defesa ao nosso país”. É desta forma que Rondão Almeida justifica a empreitada de recuperação e adaptação do Forte da Graça, com vista ao desenvolvimento de atividades culturais.
Em declarações à Rádio Campanário, o responsável pelo Gabinete de Projetos da autarquia Elvense refere que “a Câmara Municipal de Elvas mandou fazer o projeto de recuperação e revitalização do Forte da Graça, durante o ano fez-se o projeto e lançou-se a obra de construção civil de todo o forte da Graça e das acessibilidades”.
Para a recuperação física do Forte da Graça são necessários “quatro milhões de euros e mais tarde será lançado o concurso da parte da musealização que rondará um milhão e meio de euros”, refere
Rondão Almeida prevê que “em meados de 2016 possamos visitar o Forte da Graça já com o museu instalado”, acrescentando, vamos colocar dentro do Forte da Graça um Centro Interpretativo do próprio Forte da Graça e o resto é musealização, testemunhos de pessoas vivas que passaram por aquele Forte.
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Um total de 35 técnicos, constitui a equipa que trabalhou neste projeto, contemplando 9 técnicos municipais, 10 equipas técnicas externas e três técnicos da Direção Regional da Cultura. A autarquia conta ainda com o acompanhamento do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), do Comité Científico Internacional sobre Fortificações e Património Militar (ICOFORT) e da Direcção-Geral do Património, que emitiu o seu parecer favorável.