De acordo com a noticia avançada pelo Jornal público, a Associação dedicada aos trilhos no Alentejo e Algarve refere uma “forte preocupação” local com a “crescente tendência do campismo e caravanismo selvagem” nas falésias e praias. “Passou a ser frequente encontrar lixo e dejectos humanos ao longo da costa.”
A Rota Vicentina “apela a uma conduta consciente por parte de todos os visitantes, com destaque para a prática do campismo e caravanismo, que deve acontecer exclusivamente nos parques de campismo da região”, lê-se em comunicado da associação que cuida e promove centenas de quilómetros de trilhos no Alentejo e Algarve.
A Rota Vicentina chama a atenção para a necessidade de “uma maior co-responsabilização de todos os amantes desta costa tão selvagem, para que assim possa permanecer por muitos anos”.
No documento, salienta-se que “a sustentabilidade é a grande motivação do trabalho desta associação de agentes e habitantes locais”, assinalando-se a “forte preocupação” dos habitantes locais com “uma crescente tendência do campismo e caravanismo selvagem nas falésias e praias da região”. Mas também com o “parqueamento abusivo em parques de estacionamento urbanos e das próprias praias, terrenos privados e áreas onde a sua circulação é inclusive proibida”. Tudo com “consequências ao nível de impactos paisagísticos, ambientais e sociais”.
“A dimensão do fenómeno já ultrapassou há muito a real capacidade de carga da região, e passou a ser frequente encontrar lixo e dejectos humanos ao longo da costa”, confirma a Rota Vicentina, que é apoiada por “uma rede de 200 empresas de diferentes sectores”, além de “operadores turísticos internacionais”, todos empenhados na “sustentabilidade” e numa “oferta de alta qualidade”.
É com esta preocupação crescente que a associação lançou esta quinta-feira um apelo a “uma conduta consciente por parte de todos os visitantes, com destaque para a prática do campismo e caravanismo, que deve acontecer exclusivamente nos parques de campismo da região”.