(Por Augusta Serrano) – É já a partir de sábado (29 de Julho) que a vila de Redondo estará em festa, iniciam-se as Ruas Floridas 2017, e tal como em edições anteriores, é esperado a passagem de milhares de pessoas, para apreciar esta arte da população redondense.
Em conversa com a Rádio Campanário, o presidente do município, António Recto, declara que aguarda o início das festividades com “ansiedade”, deixando votos “para que corra tudo bem, que o S. Pedro ajude, que tenhamos muitos visitantes e que a população de Redondo seja, mais uma vez, enaltecida pelo trabalho que vai expor”.
Chamar artistas a quem preparou durante meses as decorações para as ruas, “não é exagero”, acrescentou o presidente, mencionando que o que os visitantes poderão ver “são autênticas obras de arte”.
Segundo o autarca, “os anos vão passando, e vamos sendo cada vez mais exigentes”, indicando que “o salto qualitativo” é importante, para que quem visite, “seja surpreendido” a cada edição.
António Recto está convencido que será ultrapassada a barreira dos 500 mil visitantes, relembrando a Rua Móvel, que este ano, percorreu “mais de 4 mil quilómetros no nosso país”, acrescentando que “a aceitação foi magnífica”.
Quanto ao alojamento, o presidente afirma que “está tudo esgotado há mais de seis meses”, acrescentando estar “consciente” do contributo que a iniciativa trará para “alavancar a economia desta região”.
O autarca mostra-se satisfeito pelo benefício para a vila redondense, “mas também que este benefício seja estendido a outros concelhos do Alentejo”, sobre o qual refere a necessidade deste tipo de iniciativas, independentemente da área.
António Recto destaca o contributo da iniciativa para a economia da população redondense, sobre a qual acrescenta que a economia a fruir “é urgente”.
“É uma iniciativa da população de Redondo”, com “o suporte da Câmara”, esclareceu o autarca, indicando mais de 4 centenas de pessoas que têm vindo a trabalhar há mais de um ano para a realização das Ruas Floridas.
No que diz respeito ao apoio financeiro da autarquia, António Recto encara como um investimento em vez de despesa, devido ao retorno financeiro, “sete vezes superior ao investimento da Câmara”, que indica ser “na ordem das seis centenas de milhares de euros (600 000€)”, mencionando o apoios externos do Turismo de Portugal e Turismo Regional, na ordem das centenas de milhares de euros, mas que ainda assim “estão além de cobrir as festas”.
O autarca afirmou ainda que “o maior custo, é aquele que não conseguimos calcular”, sublinhando o ano de trabalho que 4 centenas de pessoas tiveram para preparar as festividades, sobre o qual afirma ser o real valor das festas, mas que “não se consegue medir”.