Numa iniciativa em que estão 20 autarquias e sete entidades envolvidas, está a ser preparada a documentação necessária para a candidatura do vinho da talha a património ser aceite pela Unesco. Para além da Vidigueira, Almodôvar, Alvito, Beja, Cuba, Ferreira do Alentejo, Moura e Serpa, no distrito de Beja estão envolvidos no projeto Borba, Estremoz, Reguengos de Monsaraz , Évora, Mora, Mourão e Viana do Alentejo, estes do distrito de Évora, sendo que, no que diz respeito ao distrito de Portalegre, as autarquias envolvidas são as de Arronches, Campo Maior, Elvas e Marvão.
Esta técnica de produção de vinho que é um legado herdado do império Romano, consiste em as uvas serem colhidas no mês de setembro, época da vindima, estas que depois serão pisadas, ripadas ou colocadas num moinho e apenas seguem para as talhas depois de estarem bem limpas. Após os procedimentos anteriormente referidos dá-se então um processo específico de fermentação.
Durante o ano de 2020 está prevista a inauguração do Centro Interpretativo do Vinho da Talha, instalado na antiga Casa dos Almeidas requalificada, esta que é dotada de uma arquitetura que faz parte também, do legado deixado pelo império romano.