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“Sabemos como esta coisa dos impostos começa, não sabemos como acaba” (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS-PP, no seu comentário desta quinta-feira, dia 14 de fevereiro, abordou a proposta de lei apresentada pelo CDS sobre os pagamentos ao cuidador familiar, falou sobre a recusa em que Portugal abdique de uma posição soberana e finalizou com um breve comentário sobre a sua nomeação como candidato ás europeias

Sobre a suspensão a proposta de lei que aprova os pagamentos ao cuidador familiar, Nuno Melo considera que “parece-me evidente que no plano da família temos tantas situações de profunda carência, o acompanhamento desde logo dos que são mais precisados deve ser tutelado por lei. Daí esta ideia de um curador que no plano do CDS merece ser remunerado”.

No caso da recusa em que Portugal abdique de uma posição soberana, o eurodeputado considera que “a regra da reunião de países onde se decide o que quer que seja, é a da maioria qualificada. No caso da matéria fiscal e da política externa, para que exista uma decisão, tem de existir o acordo dos 28 países da união europeia. No entanto os países não têm o mesmo peso, Portugal só tem um voto, a Alemanha e a França têm muitos mais votos, ou seja, existe uma distorção nas maiorias”.

Nuno Melo acrescentou ainda que “Em matéria fiscal o Dr. António Costa manifestou disponibilidade para que o que é hoje uma regra de unanimidade, se tornasse numa regra por maioria. Basicamente o que o Dr. António Costa diz é que está disponível para que Bruxelas passe a ter uma máquina tributária que possa lançar mais impostos sobre os cidadãos. Portugal tem neste momento a maior carga fiscal dos últimos 22 anos. Lançar-se mais um imposto em Bruxelas não é só mais um imposto, porque o peso desse imposto não é o mesmo em Portugal ou na Bélgica, vai sempre sobrecarregar os países mais afetados, como é o nosso caso. “

O eurodeputado terminou o seu comentário abordando a sua reeleição como candidato ás europeias, dizendo que “foi uma opção minha a convite do partido, no parlamento europeu a antiguidade é uma grande vantagem (…) conhecer as pessoas faz a diferença para ter alguma influência na defesa dos nossos interesses”.  

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