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Saída do PAEL permitiu ao município de Borba reduzir IMI que estava “na taxa máxima”, diz Presidente da Câmara Municipal (c/som)

No final de 2016, o Município de Borba saiu do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), após pagamento em 4 anos de 4 milhões e meio de euros de dívida.

Em declarações à Rádio Campanário, António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba afirma que “em termos económicos, recuperámos do PAEL, mas não estamos no paraíso”.

Recorde-se que este programa estabelecia um plano de ajustamento para o município equilibrar a sua situação financeira e regular as suas dívidas.

Para os munícipes de Borba, esta saída traduziu-se na redução do IMI (Imposto Municipal sobre os Imóveis), que há 2 anos se encontrava “na taxa máxima” de 0.5%, para 0.45% em 2016, fixando-se atualmente em 0.42%. Contudo, “Borba é um concelho com pouca receita, e o IMI é extremamente importante para nós”. A redução no IMI, representa uma diminuição das receitas do município, “mas queremos aliviar cada vez mais a carga fiscal que os munícipes tiveram nos anos antes de nós chegarmos”, declara.

Apesar da saída do PAEL, aponta a necessidade de haver “cada vez mais cuidado em gerir o pouco que temos”, e essa gestão ficará a cargo do atual executivo, apesar de algumas decisões serem “criticadas ou contestadas”. O autarca garante – “não vamos desviar um milímetro daquilo que fizemos nos últimos 4 anos”.

Após este período de obrigações impostas pelo PAEL e “apesar de neste momento termos capacidade de endividamento, temos que fazer as coisas com o que temos, e aproveitar ao máximo aquilo que pudermos aproveitar”, afirma.

 

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