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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Santa Casa de Vila Viçosa “pretende criar museu para expor estas telas e outras obras que vamos recuperar”, diz Dr. Jorge Rosa (c/som e fotos)

Decorreu esta sexta feira, 25 de outubro, a apresentação das três telas do século XVIII provenientes da Ermida de Santo António de Fidalgo, situada na freguesia de Rio de Moinhos, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa. 

 

A Rádio Campanário marcou presença na cerimónia que decorreu nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa, e falou com o provedor da instituição, Jorge Rosa. 

 

Jorge Rosa começa por destacar “a importância destas obras no património móvel da instituição”, acrescentando que “a Mesa entendeu, e muito bem, recuperar uma parte importante do seu património”. 

 

O provedor explica que “as telas estavam numa ermida que deixou de estar dedicada ao culto e foi-nos doada”, acrescentando que “depois de vermos o estado em que se encontravam as obras, a Mesa Administrativa decidiu avançar para o seu restauro e conservação”. 

 

“Faz parte da missão da Santa Casa recuperar o seu património e colocá-lo ao serviço da comunidade” 
Jorge Rosa

 

 

Jorge Rosa refere ainda aos nossos microfones que “é nossa intenção encontrar um espaço e criar o futuro museu da Santa Casa da Misericórdia, onde iremos expor estas obras e outras que vamos recuperar”. 

 

Esta operação, que implicou um forte investimento, ficou a cargo da Oficina dos Franceses, uma equipa credenciada de conservadores – restauradores, que procederam a um cuidadoso e rigoroso restauro, de modo a permitir que os referidos objetos possam vir a integrar, no futuro, o projeto de um núcleo museológico referente à história e ao património da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa. 

 

Estão previstos mais procedimentos em termos de conservação no restante património que se encontrava na Ermida, que irão ser desenvolvidos nos próximos meses e que visam enriquecer e valorizar este importante acervo. 

 

Esta ação de valorização do património móvel merece ser realçada e partilhada com a comunidade calipolense, também como um exemplo de boas práticas no que concerne a uma herança que é de todos. Insere-se de igual modo na estratégia da Instituição para requalificação dos bens sob sua tutela, em que merece igual destaque o projeto de salvaguarda da Casa de Fresco dos Sanches de Baena. 

 

 

 

 

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