Santiago do Cacém viveu momentos de tensão após a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) comunicar a decisão de não abrir a Lagoa de Santo André este ano, alegando restrições orçamentais e condições ambientais satisfatórias. Esta decisão, que contraria a prática anual destinada à renovação do ecossistema lagunar, desencadeou um movimento de protesto liderado pela Câmara Municipal e apoiado por ambientalistas, pescadores e a população.
Em resposta à pressão aos protestos, a APA reverteu a sua decisão, garantindo a abertura da lagoa, conforme informado ao presidente da Câmara, Álvaro Beijinha. Apesar deste recuo, a autarquia manteve o protesto, sublinhando preocupações com a gestão futura da lagoa e a eficácia dos procedimentos de abertura.
A comunidade de Santiago do Cacém reivindica uma abertura mais prolongada da lagoa, crucial para a preservação do ecossistema e para a economia local, especialmente para a pesca da enguia.