O funcionamento da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM do Hospital de Évora é a questão central que levou o deputado do PCP, João Oliveira, a questionar o Parlamento sobre o correto funcionamento do Hospital do Espirito Santo de Évora (HESE). A polémica instalou-se depois de fonte do HESE ter denunciado a falta de pessoal médico especializado na VMER, o que conduziu, em Janeiro, a uma diminuição de perto de 50% no funcionamento do equipamento
A Rádio Campanário falou com o deputado, o qual explicou que a situação se fica a dever às limitações impostas pelo Governo na contratação de pessoal em regime de serviços, o que já levou, no final de dezembro, à cessação dos contratos de médicos e técnicos hospitalares. Estas e outras questões foram apresentadas no Parlamento, tal como nos disse João Oliveira, sendo necessária uma resposta urgente, uma vez que o que está em risco é o acesso à saúde por parte de todos os alentejanos que recorrem àquele Hospital.
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A Rádio Campanário contactou Manuel Carvalho, Diretor Clinico do Hospital, o qual afirmou que por enquanto não presta declarações por considerar prematuro que tal seja feito antes de ser conhecida a resposta por parte do Governo. A respeito da VMER, tudo o que responsável declarou é que a viatura tem regras muitos especiais e entra em funcionamento apenas quando existe o pessoal médico necessário.
Entretanto o Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora EPE, emitiu um comunicado esclarecendo que “a VMER não está parada, e tem a operacionalidade garantida até ao fim do mês de Janeiro.”, contrariando assim a informação vinculada por alguns órgãos de comunicação.
