Telmo Silva, presidente da Assimagra – Recursos Minerais, falou aos microfones da Campanário, sobre as medidas que o Governo pretende implementar em pedreiras, nomeadamente nas pedreiras identificadas como em situação crítica.
Sendo que esta monitorização foi apertada após a derrocada da Estrada Municipal 255, há cerca de 8 meses, o dirigente afirma que “A ASSIMAGRA está a fazer um grande esforço para minimizar” as consequências e evitar que sejam criados “problemas de extração” que possam impedir o funcionamento do setor, “porque seria devastador para a economia local”.
O presidente aponta que, apesar da tragédia ter ocorrido no Alentejo, “é um problema a nível nacional”, sendo que “se o governo toma medidas drásticas em relação a pedreiras e à exploração das mesmas, vai ser um problema ainda mais grave”.
“Infelizmente a tragédia aconteceu aqui, mas o problema é nacional e temos que dar a volta à situação”
Telmo Silva
Questionado sobre a possibilidade de não revalidação de licenças de pedreiras de Borba e Vila Viçosa, declara que “a medida é devastadora e não faz muito sentido”, considerando que a paragem ou abrandamento da extração de mármore, terá um grande impacto na economia local.
Aponta, contudo, a necessidade de “consciencializar os empresários que se calhar, algumas formas de extração foram mal planeadas, e é isso que temos que resolver e melhorar”.
Não adiantando o número de pedreiras da região que poderão perder as suas licenças de exploração, diz que “os empresários estão todos a fazer um esforço para melhorar todo esse processo de extração, respeitando algumas barreiras de segurança, mas isto está tudo a ser repensado de forma a cada vez fazermos melhor e com mais segurança”.