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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Se queremos atrair pessoas para o Alentejo e fixá-las, a digitalização do território é fundamental”, diz presidente da CM de Redondo (c/som)

Decorreu esta manhã, no Convento do Espinheiro, em Évora, a sessão de encerramento da segunda cimeira das “Regiões Europeias para Comunidades Inteligentes”.

Inseridos no programa desta cimeira, que se realizou durante esta semana na cidade alentejana, realizaram-se diversos fóruns, diálogos, workshops, laboratórios, momentos culturais e atividades destinadas a aprimorar o papel dos polos regionais e urbanos das Comunidades Inteligentes na realização da transformação digital.

 A cimeira das “Regiões Europeias para Comunidades Inteligentes” foi organizada pelo projeto H2020-AURORAL liderado pela CCDR Alentejo.

A Rádio Campanário marcou presença na sessão de encerramento e falou com o presidente da Câmara Municipal de Redondo, David Galego, que começou por referir que esta cimeira é fundamental para o futuro do nosso Alentejo” destacando que “o nosso Alentejo constrói-se em conjunto não apenas com um municípios individualmente”.

Esta cimeira tem “um foco fundamental nas smart communities”, que segundo o presidente, “se queremos ter atratividade para o Alentejo, se queremos que ela deixe de ser uma região de convergência para que possamos atrair pessoas a digitalização do território é fundamental.”

David Galego frisou ainda o “trabalho que está a ser feito pela União Europeia com esta cimeira aqui no Alentejo, que é um ponto chave para marcar que o Alentejo está dentro e está a liderar este processo, faz com que nós percebamos que o caminho está a ser percorrido.”

Ainda que o processo de digitalização possa decorrer rapidamente, o presidente referiu que “há uma série de áreas que têm que ser bastante bem agilizadas.”

Este é, “sem dúvida alguma, um caminho que temos que percorrer juntos. Precisamos de trazer pessoas para o Alentejo, precisamos que as pessoas se fixem num local de extraordinária qualidade de vida.”

Para isso “temos de ter todas as condições para que possam trabalhar à distância, possam promover os seus negócios e possam fazer aqui o seu ponto chave para viver em família e ter aqui um futuro digno, e para isso as smart communities são fundamentais”.

Questionado sobre se no concelho de redondo ainda existem falta de telecomunicações ou falhas de rede, David Galego explicou que “olhando para o concelho de Redondo, continuamos a ter aldeias sem cobertura de rede móvel, e quando já estamos no local com cobertura de 5G continuamos aqui ao lado a alguns quilómetros a não ter nenhuma cobertura móvel.” Para além desta falta de cobertura, o presidente explicou que “o mesmo acontece com a fibra”.

Para colmatar esta falha, para além dos avisos que o Governo tem aberto, o autarca tem “falado com os operadores privados para que, se necessário, o município faça um investimento para tocar pontos chave, que possam não vir a ter cobertura nacional neste primeiro alargamento que o governo já lançou em termos de aviso de candidatura.”

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